domingo, 20 de maio de 2012




Deixe-me respirar um pouco.
Assimilar minha triste existência
Deixe-me comprovar os fatos
E reaver um pouco da minha resistência.

A vida tem me torturado,
Me arrastado por esse chão de espinhos,
Tenho sangrado, sido arremessado
Para todos os lados. Espere um pouco, eu estou sozinho.

Não há ninguém para me defender.
E a minha armadura está gasta.
Não há alma viva que me faça
Sentir protegida, então espere até o amanhecer.

Espere o relógio marcar meia noite.
Por alguns segundos haverá o cessar dos açoites,
E minha pele ferida vai se curar.
Para outro dia de tortura enfrentar.

Por isso espere um pouco,
Deixe-me ficar alguns minutos sã.
Assim recuperarei o fôlego da vida.
Por favor, deixe para me ferir amanhã.

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